Matizas o meu despertar
Com filigranas do teu amanhecer.
Deleita-se o meu olhar
Na súbita claridade da manhã,
Que rútila abraça o mar.
Espreguiça-se o dia no espelho d’água
Entre sorrisos e ondas,
À espera da paisagem nua do azul.
Flutua na concha do silêncio
Os sons que acordam o alvorecer
E em mim todo o universo se descobre.
Guia-me a brisa no espalmar do horizonte
Em rotas que não mais sugerem solidão.
Parto do exílio da espera
E é no teu olhar
Limiar de toda essa saudade
Que desembarca o meu destino.
© Fernanda Guimarães
Natal, 30 de agosto de 2009
Com filigranas do teu amanhecer.
Deleita-se o meu olhar
Na súbita claridade da manhã,
Que rútila abraça o mar.
Espreguiça-se o dia no espelho d’água
Entre sorrisos e ondas,
À espera da paisagem nua do azul.
Flutua na concha do silêncio
Os sons que acordam o alvorecer
E em mim todo o universo se descobre.
Guia-me a brisa no espalmar do horizonte
Em rotas que não mais sugerem solidão.
Parto do exílio da espera
E é no teu olhar
Limiar de toda essa saudade
Que desembarca o meu destino.
© Fernanda Guimarães
Natal, 30 de agosto de 2009
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