Teus olhos de poeta dão vida ao quase nada.
Preenchem de tons saidos de teu pendor onírico
A tela branca que desmaia ao ver-se engalanada
Pelo ardor que dá vida, pulsação e colorido.
Teu olhar reveste minha imagem de tantas cores
Timbres de rosa, vermelhos ardidos e carmim
Quadro perfeito pintado numa paleta de amores
Deste poeta que colore sua paixão por mim.
Rendo-me ao tom que me dás atrevidamente,
Nuances variadas de decoro ou malícia
Quando vais dando cor ao meu corpo quente
Obra de arte de tua graça e lascívia.
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