Desdobro meu passado cuidadosamente
Cuidando em não romper seus frágeis vincos
Ainda que meu coração abra os braços
Para acolher o descerrar das páginas
Em que o universo conta a nossa história
Como um capítulo ainda a ser escrito...
E no reconstruir das imagens
Espreita-me o perfume dos teus lábios
Exalando doces lembranças
Enquanto se debruça sobre a amurada da vida
Como se esperasse pelo beijo
Que há de redimir toda essa espera...
Ângulos fugazes desfocam olhares,
Cúmplices da saudade e da agonia
À espreita de outro dia
Onde os traços da tua letra tragam impressos
As certezas de teus regressos
Na dedicatória de antigas fotografias...
Mas ignoro tua ausência
Porque sempre em mim estarás presente
Ainda que jamais retornes...
E nas dobraduras de um passado feliz
Jaz um eco de longínquos sorrisos teus
A gritar-me saudades
No gosto amargo do adeus...
Vês? Secos são meus olhos,
Vão é o meu sorriso.
Árida é a alma, penoso é o paraíso
Para quem carregará pela eternidade
A lembrança do teu abraço
O gosto do teu beijo
Por entre o escoar da ampulheta do tempo...
E assim, observo a tarde calando-se no horizonte
No verde profundo do oceano...
E o frêmito de meu grito a te chamar
Ressoa pelos corredores de minha alma,
Enquanto tento adivinhar a luz do teu olhar
Sei que já não virás...
Mas esperas são reticências
Que enfeitam o meu olhar...
E dobro novamente meu passado,
Onde a promessa novamente se aninha:
Te amo e para sempre vou te amar...
Cuidando em não romper seus frágeis vincos
Ainda que meu coração abra os braços
Para acolher o descerrar das páginas
Em que o universo conta a nossa história
Como um capítulo ainda a ser escrito...
E no reconstruir das imagens
Espreita-me o perfume dos teus lábios
Exalando doces lembranças
Enquanto se debruça sobre a amurada da vida
Como se esperasse pelo beijo
Que há de redimir toda essa espera...
Ângulos fugazes desfocam olhares,
Cúmplices da saudade e da agonia
À espreita de outro dia
Onde os traços da tua letra tragam impressos
As certezas de teus regressos
Na dedicatória de antigas fotografias...
Mas ignoro tua ausência
Porque sempre em mim estarás presente
Ainda que jamais retornes...
E nas dobraduras de um passado feliz
Jaz um eco de longínquos sorrisos teus
A gritar-me saudades
No gosto amargo do adeus...
Vês? Secos são meus olhos,
Vão é o meu sorriso.
Árida é a alma, penoso é o paraíso
Para quem carregará pela eternidade
A lembrança do teu abraço
O gosto do teu beijo
Por entre o escoar da ampulheta do tempo...
E assim, observo a tarde calando-se no horizonte
No verde profundo do oceano...
E o frêmito de meu grito a te chamar
Ressoa pelos corredores de minha alma,
Enquanto tento adivinhar a luz do teu olhar
Sei que já não virás...
Mas esperas são reticências
Que enfeitam o meu olhar...
E dobro novamente meu passado,
Onde a promessa novamente se aninha:
Te amo e para sempre vou te amar...
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