O RESGATE!
Por ti condenei-me sem merecimento...
A dias e dias de longas esperas!
Calei a dor guardada aqui dentro,
matando todas minhas quimeras...
Por ti ceguei-me completamente...
Entreguei toda minha mocidade!
Bebi de tuas ausências em taças cheias
de solidão e saudade...
Por ti fiz troca injusta...
Da minha vida para viver a tua!
Deste-me a rua que assusta...
Num adeus em noite crua!
Por ti sequei todo pranto!
Tornei-me frio e sem calor...
Em minha alma sou desencanto,
a própria face do desamor!
Por ti morri!
Mil vezes a cada amanhecer...
Por mim? Renasci!
Coberto de bem-querer...
Por mim voei...
Aos braços do esquecimento!
E a ti neguei...
O voto de arrependimento!
Por mim tudo eu fiz e
tudo de bom me ofertei!
Hoje? Nunca fui tão feliz...
Quando, de dentro ti, me resgatei!
A dias e dias de longas esperas!
Calei a dor guardada aqui dentro,
matando todas minhas quimeras...
Por ti ceguei-me completamente...
Entreguei toda minha mocidade!
Bebi de tuas ausências em taças cheias
de solidão e saudade...
Por ti fiz troca injusta...
Da minha vida para viver a tua!
Deste-me a rua que assusta...
Num adeus em noite crua!
Por ti sequei todo pranto!
Tornei-me frio e sem calor...
Em minha alma sou desencanto,
a própria face do desamor!
Por ti morri!
Mil vezes a cada amanhecer...
Por mim? Renasci!
Coberto de bem-querer...
Por mim voei...
Aos braços do esquecimento!
E a ti neguei...
O voto de arrependimento!
Por mim tudo eu fiz e
tudo de bom me ofertei!
Hoje? Nunca fui tão feliz...
Quando, de dentro ti, me resgatei!
«Quando vivemos muito para o outro,
esquecemos normalmente de nós e
nos condenamos prematuramente à infelicidade.»
(Martinez)
esquecemos normalmente de nós e
nos condenamos prematuramente à infelicidade.»
(Martinez)
RECOMEÇO...
Deixo tudo arrumado:
Flores, vinhos e velas perfumadas!
De repente, eis que bate em minha porta
a solidão e mais nada!
E ela fica ali comigo,
a beber de meu vinho calada...
Dentro de mim relaxa , fere
e faz de minha alma a sua casa!
Beija meus lábios maldosa...
Com secura e avidez!
Do amor que não chegou,
da alegria que não se fez...
Sopra em meus olhos duas lágrimas,
que frias escorrem aos lábios meus...
Lembranças de um adeus refez,
daquele amor que não apareceu!
Murcha minhas flores todas
e mingua as velas em mudo som.
Despida, devora-me inteiro...
Ingrata solidão!
Com ela passo a noite inteira...
(Conforta-me o alto preço)
Atraco-me ao limite do chão,
onde por certo é o início de qualquer
recomeço...
Flores, vinhos e velas perfumadas!
De repente, eis que bate em minha porta
a solidão e mais nada!
E ela fica ali comigo,
a beber de meu vinho calada...
Dentro de mim relaxa , fere
e faz de minha alma a sua casa!
Beija meus lábios maldosa...
Com secura e avidez!
Do amor que não chegou,
da alegria que não se fez...
Sopra em meus olhos duas lágrimas,
que frias escorrem aos lábios meus...
Lembranças de um adeus refez,
daquele amor que não apareceu!
Murcha minhas flores todas
e mingua as velas em mudo som.
Despida, devora-me inteiro...
Ingrata solidão!
Com ela passo a noite inteira...
(Conforta-me o alto preço)
Atraco-me ao limite do chão,
onde por certo é o início de qualquer
recomeço...
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