Affonso Romano de Sant’Anna - Silêncio Amoroso


  
Preciso do teu silêncio
cúmplice
sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal
pode me desamparar.
E se eu abrir a boca
minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo,
pode construir.
É um modo
denso/tenso
- de coexistir.
Calar, às vezes,
é fina forma de amar.

Um comentário:

  1. Passei por aqui e gostei muito dessa poesia que copiei para posta-la no Blogue dos Poetas. espero que não se importe. Continue postando essas poesias magnificas.
    Bjs

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