Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
Ao coração que sofre
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.
Inspirador, adoro Olavo Bilac..
ResponderExcluirMuito bom o conteúdo do blog, visitarei mais vezes..
ResponderExcluirSeja muito bem vindo, Fernando! a casa é nossa (rs).
ResponderExcluirMaísa